É um distúrbio hereditário que afeta a formação do esmalte dental e pode acometer a dentição decídua ou permanente, com diversos padrões clínicos e radiográficos, que estão relacionadas as fases de formação do esmalte e a expressividade genética da doença.
Clinicamente podem ser observados três tipos de amelogênese:
- Hipoplásico: os dentes apresentam esmaltes com irregularidades, ranhuras, depressões e áreas com aplasia. Em decorrência da espessura reduzida do esmalte pode existir falta de pontos de contato nas faces interproximais. No exame radiográfico observa-se que a radiodensidade do esmalte é maior que na dentina.
- Hipocalcificado: o esmalte é de espessura normal, porém com aspecto amolecido, friável e suscetível a fraturas e desgaste. As cores dos dentes varia do branco opaco, amarelo e marron. O esmalte é menos radiodenso que a dentina.
- Hipomaturado: o esmalte é de espessura normal, porém com alteração na dureza ou ineficiência na mineralização.
Os principais problemas clínicos são a perda excessiva de tecido dentário, prejuízos estéticos e sensibilidade dentinária.
Apesar dos aspectos dos defeitos estruturais bem evidentes, estes dentes não estão suscetíveis a lesões cariosas. O tratamento é com finalidade estética.
Referências
Neville W. Brad, Damm D. Douglas PATOLOGIA ORAL E MAXILOFACIAL 4º EDIÇÃO, 2016
TOMMASI, Maria Helena M.; Diagnostico em Patologia Bucal, 4º ed. , 2014
BALOGH, Mary Bath; FEHRENBACH, Margaret J. Anatomia, Histologia e Embriologia dos Dentes e das Estruturas Orofaciais, 3º ed, Editora Elsevier, 2012
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